Maria Clara Quintan e Ian Travassos são motivo de orgulho para a EDEM. Ela foi aluna da EDEM dos 7 aos 18 anos, formou-se no 3º ano do Ensino Médio e prestou o ENEM em 2019: foi aprovada para UFF e UFRJ para o curso de Arquitetura. Em 2021, decidiu mudar de carreira, fez de novo o ENEM e, através do SISU, soube nesta semana que havia sido classificada em 2º lugar para o curso de Psicologia da UFRJ. Já Ian, aluno da EDEM desde a Educação Infantil, formou-se no 3º ano do Ensino Médio e prestou o ENEM em 2019. Através do SiSU – Sistema de Seleção Unificada, se classificou em 7º lugar para o curso de Engenharia de Produção da UFRJ.
Em 2021 decidiu mudar de carreira, fez de novo o ENEM e, através do SISU, classificou-se em 1º lugar para o curso de Produção Cultural da UFF.
Para Wanderley Quêdo, coordenador do Ensino Médio, Maria Clara e Ian são exemplo de uma educação que a escola desenvolve há mais de 50 anos.
– Quando penso na construção de uma educação inclusiva, democrática, que busca a diversidade e um mundo melhor, percebo que essa competência se traduz na história desses dois alunos – e de todos os demais que conseguiram êxito – êxito não só acadêmico, não só em vestibulares, mas em sua vida pessoal, em sua vida emocional, em sua vida profissional também. Acima de tudo, vejo que a nossa educação é mais do que um discurso ou uma retórica, ela é algo concreto. E são exatamente as experiências vividas e relatadas por ex-alunos como Maria Clara e Ian, ou os atuais alunos que estão fazendo a passagem para a educação superior, em todos esses últimos anos, que nos mostram isso: temos tido aprovações acima de 85% em instituições de nível superior públicas, e algumas privadas de altíssima qualidade, até chegamos a 100% de aprovação.
Autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação
O coordenador diz que isso é muito mais do que apenas um desenvolvimento técnico, pedagógico e burocrático, de colocar as pessoas dentro de universidades:
– É mais do que isso: nós não colocamos apenas grandes alunos dentro de universidades. Nós colocamos pessoas, seres humanos. Seres humanos socialmente comprometidos, críticos e extremamente inclusivos e abertos às incertezas desse mundo. Então quando eu vejo as competências gerais para a educação básica propostas pelo BNCC (Base Nacional Comum Curricular), como se fosse algo muito novo, eu digo: é algo muito antigo em nossa escola. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentados e solidários, é o que nós fazemos com muito orgulho. Parabéns à Maria Clara e ao Ian, que são tudo isso e muito mais.