Uma simulação de evacuação, com direito a sinal, alarme, alunos monitores organizados e contagem do tempo para avaliar como a equipe da escola se articularia em uma situação dessas: esse foi o terceiro exercício realizado no prédio da EDEM. Estas atividades, iniciadas em 2015, fazem parte da Oficina da Prevenção de Riscos e Desastres, formada por alunos do 2º ano do Ensino Médio – e orientada por Sergio Portella. Vários cuidados específicos foram tomados pela equipe da Oficina para esta operação, que contou com a presença da Defesa Civil.

– A ideia da prevenção é minimizar o desastre. Problemas podem acontecer, mas nós temos que estar preparados. A Defesa Civil já faz essa ação em escolas municipais, com muitos alunos que moram em área de risco e realizam esse simulado pra chuva, para prevenir desastres como desabamento, chuva e confusão. Queria parabenizar todos os alunos e funcionários, porque vocês ajudaram num procedimento que pode salvar vidas – diz o engenheiro Marcelo Abelheira, que trabalha no centro de treinamento da Defesa Civil.

 

 

A proposta da Oficina é desenvolver com os alunos participantes um procedimento predefinido para retirar, de forma rápida e segura, os alunos da instituição, no caso de uma ameaça atingir a área. Este ano foi a primeira vez que o exercício foi feito em dois turnos: de manhã (11h30) e à tarde (14h). A estratégia começou em 2015, apenas no turno da manhã, com os alunos e professores do Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio, além de funcionários administrativos. Em 2016, o plano de evacuação foi realizado apenas no turno da tarde, integrando também alunos e professores do Ensino Fundamental 1 e da Educação Infantil.

 

Desta vez, ao sinal pré-combinado de início do simulado, alunos, professores e funcionários deixaram suas atividades rotineiras e se encaminharam de forma ordenada, a partir das salas de aula, áreas de trabalho, áreas comuns, para o pátio da entrada. Alunos e professores da Educação Infantil encerraram nesse ponto o exercício, assim como alunos menores do Ensino Fundamental 1, mas mesmo assim a diretora Judy Galper explicou o contexto para todas as turmas. Alunos acima de 10 anos seguiram, com apoio de professores, inspetores e funcionários, até o Parque Guinle, sob a supervisão da Defesa Civil municipal. Lá, o simulado foi encerrado e o grupo maior retornou ao colégio.

 

 

Os simulados criam consciência de cidadania aos alunos e também os capacitam a um relacionamento social mais ativo e compartilhado. E que a rotina dessas ações levará a uma cultura de prevenção e segurança.

 

 

 

 

– O que a gente fez aqui hoje realmente pode salvar vidas. Dou os parabéns especialmente para os alunos que participaram da oficina esse ano, porque eles se dedicaram muito, levaram a sério e criaram mapas de área de saída da escola e o trabalho foi muito bem feito – destaca a diretora Judy Galper.