Juventude da EDEM debateu as transformações provocadas pela pandemia de Covid-19
Evento digital aberto ao público discutiu a crise sanitária sob cinco eixos: ciência, arte, sociedade, política e escola
Em tempo de pandemia, o que pensa a juventude da EDEM? Entre os dias 7 a 11 de junho, aconteceu o evento digital Resistência EDEM 2021, pensado especialmente para as turmas de Ensino Médio – e também aberto em alguns momentos para a comunidade escolar. O objetivo do encontro, com palestras, exibição de filmes, discussões em grupos e plenárias, foi debater cinco eixos principais: ciência, arte, sociedade, política e escola.
Como eram todas estas áreas antes da pandemia? E como são agora? Que transformações elas vão ter e que diálogos os jovens podem construir a partir de tudo isso? Foram cinco dias de evento, sempre na parte da manhã. A cada dia, um dos cinco temas. Além da exibição de vídeos e de discussões em grupos, aconteceram mesas abertas à comunidade escolar no YouTube (veja a programação completa aqui), com convidados especiais: pais e mães da escola que são referências em suas áreas, entre eles o vereador Tarcísio Motta e a atriz Patricia Selonk.
– Nesse momento de distanciamento social, a escola tem sido o elemento de rotina, que traz as responsabilidades do cotidiano. É um espaço que reflete sobre essa situação de modo propositivo, não podemos colocar a pandemia debaixo do tapete, como um monstro dentro do armário. A ideia é subverter esse clima nefasto que se abate sobre esses jovens. Queremos encarar esse debate e bater de frente com o negacionismo, que tem efeitos devastadores na sociedade – propõe Wanderley Quêdo, coordenador do Ensino Médio da escola.
Segundo o coordenador, o evento teve esse objetivo: dar uma virada nas perspectivas das pessoas, abordar esse assunto com os alunos e as alunas.
– Precisamos instigar o debate sobre o medo, para que ele não nos paralise. É vital mostrar para eles e elas que toda crise pode motivar uma transformação. No caso da pandemia, o problema não é o vírus. O problema é como nós, como sociedade organizada, encaramos o direito e o acesso de todos à vida e à educação. Isso é que muda, de fato, o nosso comportamento na pandemia – defende Wanderley.