O primeiro evento presencial de 2022, na EDEM, foi também o lançamento do Laboratório de Direitos Humanos (LabDH) da EDEM, que tem como objetivo geral aproximar, de forma crítica, estudantes e comunidade escolar das lutas pelos Direitos Humanos. “
… O que ainda não sabemos?” aconteceu nesta quinta, na quadra, para alunos do 9º ano e do Ensino Médio, com transmissão simultânea pelo canal do YouTube da escola. O objetivo do encontro foi debater os impactos da Ditadura sobre as populações indígenas.
Entre os participantes da mesa, José Manoel Gaspar, professor de História da escola; a historiadora e pesquisadora Luciana Lombardo, membro da Comissão da Memória e Verdade e do LabDH; e o educador e pesquisador Kássio Motta, também do LabDH.
– Durante a Ditadura Militar, aldeias indígenas inteiras desapareceram. Quem não tem memória da Ditadura acredita mais no que se conta. Por isso, enquanto a gente não enfrentar a nossa violência no passado, não vai conquistar a democracia. Não é possível calar a história. Por isso, a dica dos historiadores é sempre essa: colocar a pulga da crítica atrás da orelha – defende Luciana.
Em sua fala, Kássio chamou a atenção para a importância de se construir um futuro democrático.
– Gosto muito de uma frase do BNegão, que diz mais ou menos assim: “A gente vai lá e vota. Mas será que a gente atua cotidianamente para transformar esse país?” Esse é um dos motivos do Laboratório de Direitos Humanos: dar apoio às ações dessa juventude da EDEM.