Geografia e jogo de tabuleiro combinam?
Sim! Na última semana, as turmas de Ensino Médio jogaram o Jogo da Carta da Terra, durante as aulas com a professora Cristiane. Ele é baseado no documento que teve o início da sua escrita feita aqui no Brasil, no Aterro do Flamengo, em uma cúpula paralela ao que acontecia no RioCentro, na ECO-92: veio com a intenção de se tornar um documento internacional de referência para as questões de justiça social e, sobretudo, de sustentabilidade em escala mundial. Depois do início de escrita aqui, ela foi encaminhada para diferentes entidades, em diferentes países, e foi finalizada no início dos anos 2000.

– A ideia é que a Carta da Terra funcione como um documento de referência para as chamadas Agendas 21 dos países, que se referem à sustentabilidade, além da Declaração dos Direitos Humanos, com um olhar mais ambiental. O jogo se estrutura em cima dos quatro grandes princípios da Carta da Terra: justiça social e ambiental, diferentes biomas, problemas ambientais e ações de sustentabilidade, para divulgar a carta de forma ampla – comenta Cristiane.
Segundo a professora, além de ser um jogo bonito e divertido, ele é útil:
– Durante a nossa brincadeira em sala de aula, falamos de geografia física, em especial das políticas ambientais, além de emergência climática e da crise ambiental que vivemos atualmente. As turmas gostaram porque o jogo dialoga verdadeiramente com a disciplina de Geografia e fala sobre clima, vegetação, biomas, problemas ambientais e globais. Foi uma manhã muito prazerosa e informativa.