Adenina, timina, citosina, guanina… como entender a complexidade de uma molécula de DNA além das explicações dos livros de Ciências e de Biologia? E os cromossomos, como identificá-los? Nas duas últimas semanas, os professores Tito Tortori e Ana Amelia fizeram atividades criativas e fora da sala de aula com as turmas de 8º ano do Ensino Fundamental 2, sobre estes assuntos. Na primeira, no laboratório, mostraram à turma uma parte da molécula de DNA feita com EVA (borracha) e dividida por cores: adenina (vermelho), timina (verde), amarelo (citosina) e azul (guanina). E depois pediram que eles representassem essas moléculas com as mesmas cores com balas de jujuba em… fios de arame!

Essa semana Tito e Ana Amelia avançaram ainda mais um pouco: hoje realizaram outra atividade prática, dessa vez sobre cromossomos.

– O prédio e o átrio da EDEM fizeram o papel de microscópio e os andares da escola funcionaram como as lentes objetivas que permitem diferentes graus de aproximação do material observado. Os alunos, no 4°andar, ficaram observando o modelo de célula no térreo. À medida em que descíamos os andares, simulávamos o aumento das objetivas, ou seja, víamos de mais perto. Ao nível do solo ainda não era possível distinguir o material hereditário, pois ele não estava duplicado e condensado – explica Tito.

 

O modelo continha 23 pares de cromonemas (filamentos de DNA) com tamanhos proporcionais.

Quando subiram ao laboratório, Ana Amélia substituiu o núcleo do modelo por um conjunto de cromossomos (duplicados e espiralizados) e, lá do 4° andar, a turma foi capaz de identificar e contar os cromossomos.

– Fizemos 23 pares de cromossomos humanos especialmente para essa aula. Agora, eles fazem parte do acervo do laboratório. Todos com proporções coerentes. Deu trabalho, mas ficou bacana – comemora Tito.